Wednesday, April 26, 2006

acho que a palidez amarelada da cidade tomou conta de mim. inquieta-me pensar naquelas florestas de betão e aqueles jardins cinzentões. sinto um aperto enorme no meu peito cada vez que saio do paraíso que é a minha santa terra para ir para aquele inferno de rostos indefinidos em que tudo é cinzento e amarelado. enoja-me e entristece-me tudo igual, tudo tão monocromático. odeio cá vir. que saudades tenho eu do meu jardim, da minha janela que aberta me invade com todo aquele verde e aquele ar puro e fresco...não há mais belo que um botão de flor desabrochar na flor mais bela do jardim, não há como colher o fruto fresco que nasce das árvores plantadas por nós...não há como estar em casa, perto de tudo o que quero, tudo o que gosto e que amo...

entristece-me todo o cinzento betão citadino, irrita-me aquele fumo que me corta o respirar, metem-me medo tantos rostos tão iguais, tão indiferentes a tudo, pesa-me a miséria de muitos...odeio a cidade, odeio aquele buraco, aquele inferno. odeio!

só me consola o verde de casa, o ar puro da terra, o céu azul de dia e profundo de noite, com estrelas como nunca vi...a tua estrela também, pois essa nunca desaparecerá, nunca mesmo!
não quero sair daqui, não quero. amo a minha terra, amo este verde, este céu, este jardim, este paraíso.

1 comment:

Anonymous said...

Bem ainda li poucos dos textos k aki tens,mas pelo k li,gostei!
tas d parabens!
eheh
continua!
bjo