e escrevo. à luz do candeeiro do meu quarto escrevo.
escrevo enquanto a minha cabeça quente lateja com dor.
e o meu corpo treme e aquecido parece querer abrir fendas por todo o lado.
mas escrevo, escrevo a dor latejante que se espalha por mim,
me entope todos os poros do meu corpo,
se espalha por mim a uma velocidade doentiamente lenta.
esta dor latejante, parece rebentar a minha cabeça.
rangem os dentes, tremem os dedos e as pernas,
rebenta-me a cabeça.
e dependo eu daqueles remédios para me aliviar as dores,
levar-me para aquele mundo em que nada sinto,
a dor não existe e sou alma sem corpo.
a cabeça lateja e não consigo escrever mais.
hoje não, não hoje.
amanhã, depois, quando estiver curado...
e regressado do mundo indolor,
em que sou alma livre sem corpo.
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3 comments:
com uns charrinhos de ópio em cima e vais lá! :P
na brinca, o texto ta mto fixe, completamente alucinado como de resto ja nos habituaste!
fica bem pah abraço [[[[[]]]]]
p.s. ->ainda me deves o café... :D
epah...como senti este post!!
mto bem ;D***
e não dormes..
quando estamos a arder,devíamos fechar os olhos!...
deixaste-me a remexer, maldito!:P
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